Recentemente ganhei dois vinhos portugueses que não havia provado até então.
Dois vinhos de Dão, região central de Portugal, com características semelhantes, mas ainda assim distintos.
O primeiro foi o Quinta do Cabriz, um belíssimo vinho, com tom rubi bem forte e bordas clareando para o atijolado, o apelo olfativo é incrível, presente o aroma do barril armazenado, deixando um vinho bem amadeirado e indicando uma graduação alcoólica forte. Porem ao beber ele se mostra bem diferente das expectativas, sua graduação é de 13% e o cheiro tão cheio de complexidade (frutas vermelhas, chocolate) simplesmente se perde no copo, se mostrando um vinho mais ameno de corpo não tão intenso e aveludado, mas não pense que é um vinho ruim, é bom e recomendo, apenas que suas expectativas não serão saciadas. Porem o retro gosto (gostinho remanescente depois que se bebe) é bem suave, agradável e durador
Já o segundo vinho foi o Berço do Infante, esse foi mais sincero comigo, também apresenta rubi forte, já as bordas caem para violeta, no nariz se apresenta madeira, frutas vermelhas, mas o diferencial é um que de flores suave e bem agradável. No copo ele confirma a expectativa se mostrando um vinho bem leve que pode até agradar as mulheres que não gostam de vinhos secos, bem refrescante, bom para iniciar a noite a dois ou para aquela conversa informal com amigos, um bom provolone defumado completa o cenário.
Enfim adorei conhecer esses portugas, agradeço meu irmão pelos presentes e vou ser obrigado a comprar mais alguns exemplares.
Bom Vinho
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